segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Cor Como Informação

Análise do livro A cor como informação de Luciano Gmuimarães



Luciano Guimarães é professor de Planejamento Gráfico em Jornalismo da Universidade Federal Paulista (Unesp) e mestre e doutorando em comunicação e semiótica na PUC de São Paulo, onde desenvolveu a dissertação de mestrado 'Cor, Corpo e Cultura: interferência biofísica na percepção cultural', do qual é conseqüência o livro 'A Cor como Informação'.


No livro, Luciano começa seu estudo buscando as raízes históricas profundas, físicas e fisiológica de cada cor, abordando também a importância da cor como linguagem, componente de uma pragmática da comunicação.
No mundo antigo, grandes filósofos já iniciaram profundos estudos das cores. No início do século V a.C  já encontravam-se as primeiras referências sobre elas. No século XVIII surge o primeiro estudo interdisciplinar da cor de Goethe, intitulado A Doutrina das cores. Esta obra fora divida em quatro partes, cada parte chamada por Goethe de:  estudo das ‘cores fisiológicas’, ‘cores físicas’,  ‘cores químicas’ e ‘cores psicológicas’ ou estudos da ‘atuação das cores na alma’ cada parte foi analisado os princípios cromático sob uma determinada perspectiva. Entre os séculos XIX e XX apareceram outras tantas teorias sobre a percepção das cores, além de outras contribuições como as da Gestalt de Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka e a cor e a sicronicidade dos sentidos de Sergei Eisenstein.
Após analisar historicamente as cores, Luciano “percebeu que as cores se tornaram uma grande alavanca dos meios de comunicação no século que findou e continuarão sendo, também no futuro o grande fator de apelo nas mensagens imagéticas.” e notou também  a ausência de um estudo específico da cor como informação.  Iniciou então uma pesquisa sobre a construção simbólica universal da cor, de modo a contribuir na aplicação consciente da linguagem visual.
O livro possui seis capítulos indicado nas cores do espectro solar (violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho) onde cada um aborda sobre formas de percepção  e a utilização das cores como informação cultural epara a expressão simbólica na comunicação humana, passando pela origem de sua nomenclatura à recepção física e neurológica das cores e suas influências. Nele, é introduzido alguns problemas na utilização das cores no atual universo midiático. Sem dúvida, é um livro de importante referência para o uso do fenômeno cromático.

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