"Não devemos ter medo de inventar seja o que for. Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela." Pablo Picasso
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Semiótica
Segundo a leitura do texto “A imagem sensível”, para se ter um conhecimento implícito de algo, de um signo (algo que representa algo para alguém) é preciso passar por essas 3 categorias criadas por Pierce (semiótica):
A Primeiridade refere-se a tudo que está presente à consciência naquele instante. Refere-se a todo aspecto de qualidade que vivenciar tal experiência. O primeiro é espontâneo e imediato, original e livre. Primeiridade é a compreensão superficial de um texto (uma foto pode ser lida por exemplo) .
A secundidade é a reflexão envolvida nesse processo. É quando a pessoa lê com profundidade e compreensão o seu conteúdo. O observador faz uma compração com experiências e situações vividas por ele.
A terceiridade é a reflexão que você fará (pode ser uma ação, uma reflexão etc). É o pensamento em signos, a qual representamos e interpretamos..
Cartazes
Tirei o feriado de 7 de setembro para pesquisar entre outras coisas, os cartazes. Achei muitas coisas legais entre cartazes e textos. Selecionei então alguns que gostaria de postar no blog.
- Definir tema, slogam e imagem: lembre-se, use frases curtas. Utilize imagens sugestivas que
se relacione com o tema;
-Deixar espaços vazios: eles são importantes para que a imagem e o texto chamem atenção;
-O espaço ocupado pela imagem deve ser maior que o do texto;
-Utilize cores vivas no cartaz;
-Fontes legíveis: Vale ser criativo na escolha da fonte e fungir do convencional, desde que
sejam de fácil visualização;
-Se o texto for feito à mão, ou com letras recortadas de jornal, escolha aquelas que sejam
mais fáceis de ler;
Esse outro cartaz também me chamou a atenção pela simplicidade e ao mesmo tempo a riqueza de informações. Foi criado para um concurso de cartazes e a inspiração do criador, surgiu através do quebra-cabeça milenar japonês Tangram.
Fonte da imagem:
http://ouissoouaquino.spaceblog.com.br/248591/Concurso-de-Cartazes-Revela-Design-2008/
Para começar, selecionei alguns cartazes da exposição Cartazes Músicais de Kiko Farkas ocorrida em 2010 em São Paulo.
O curioso é Ambas seguem a Teoria da Gestalt, na imagem da direita a lei do fechamento é evidenciada quanto que na imagem da esquerda, é pictórica e utiliza a teoria da proximidade.
Imagens:
Dicas
No Site http://www.graficavia7.com.br/dicas-criacao-de-cartazes/ , encontrei algumas dicas para criação de cartazes:
se relacione com o tema;
-Deixar espaços vazios: eles são importantes para que a imagem e o texto chamem atenção;
-O espaço ocupado pela imagem deve ser maior que o do texto;
-Utilize cores vivas no cartaz;
-Fontes legíveis: Vale ser criativo na escolha da fonte e fungir do convencional, desde que
sejam de fácil visualização;
-Se o texto for feito à mão, ou com letras recortadas de jornal, escolha aquelas que sejam
mais fáceis de ler;
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Fonte da imagem:
http://ouissoouaquino.spaceblog.com.br/248591/Concurso-de-Cartazes-Revela-Design-2008/
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Outro cartaz que é simples e rico ao mesmo tempo. Sem contar que a Teoria da Gestalt está presente na lei do fechamento e semelhança.Linguagem Visual
A linguagem visual leva a algum entendimento usando símbolos gráficos para gerar um sentimento ou uma idéia na cabeça de quem visualiza a imagem em questão.
Ao compor uma peça de comunicação visual, o designer ou artista estrutura o sentir e o pensar. Na tarefa estão presentes o conhecimento dos elementos visuais como representação de idéias e a organização e a ordenação de tais elementos em uma composição compreensível e, antes de mais nada, LEGÍVEL.
A paixão pela leitura
Quanto mais abstrata a linguagem, mais dificilmente será compreendida com o mesmo significado para um número grande de espectadores, por que cada um tem o seu repertório mental de signos e significados. A linguagem visual é vista por estudiosos como necessária para a formação das pessoas e sua socialização.
"Jogo lúdico da dimensão ótica das formas geométricas, saltam da tela em cores e múltiplos formatos em uma ilusão de tridimensionalidade".
Fontes
Texto:
http://www.linguagemvisual.com.br/
Imagens:
http://www.colaborativo.org/blog/2007/11/26/design-instrucional-estudo-cientifico-sobre-o-significado-dos-graficos/
http://raquelcrusoe.blogspot.com/2009/11/o-jogo-ludico-da-dimensao-otica-em-uma.html
Por: Raquel Crusoé - Professora de Música e Artes
A comunicação visual é formada por várias categorias de expressão, que vão desde o desenho a lápis no papel branco até o filme com as técnicas mais avançadas alcançadas pelo cinema. Para esta comunicação ser elaborada, utiliza-se da linguagem visual constituída por diversos elementos gráficos, como o ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço (2D ou 3D), o equiíbrio, relação entre luz e sombra, tipo de superfície, etc.
Fontes
Texto:
http://www.linguagemvisual.com.br/
Imagens:
http://www.colaborativo.org/blog/2007/11/26/design-instrucional-estudo-cientifico-sobre-o-significado-dos-graficos/
http://raquelcrusoe.blogspot.com/2009/11/o-jogo-ludico-da-dimensao-otica-em-uma.html
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Gestalt
De origem germanica, a Gestalt é uma teoria da psicologia que possibilitou o estudo da persepção, da forma. Segundo essa teoria, o cérebro é um sistema dinâmico em que se produz uma interação entre elementos, sendo assim, tem tendências auto-organizacionais dos estímulos recebidos pelos sentidos
Embora esse movimento tenha sido fundado por Max Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang
Kohler, que desenvolveram as Leis da Gestalt, válidas até os dias de hoje, o conceito de Gestalt foi primeiro introduzido na filosofia e psicologia contemporânea por Christian von Ehrenfels. Para Ehrenfels há duas características da forma – as sensíveis, inerentes ao objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se impregna de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas sensações gera a percepção.
Esta doutrina trás a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes e sim as partes por meio do conjunto, só assim o cérebro percebe, interpreta e incorpora uma imagem ou uma idéia.
Leis da Gestalt
Lei da semelhança
Lei da Proximidade
Partes mais próximas umas das outras,em um certo local, inclinam-se a ser vistas como um grupo.
Lei da Continuidade
Alinhamento harmônico das formas.Essa lei dita que pontos que estão conectados por uma linha reta ou curva, são vistos de uma maneira a seguirem um caminho mais suave. Em vez de ver linhas e ângulos separados, linhas são vistas como uma só.
Lei da Pregnância
Este é o postulado da simplicidade natural da percepção, para melhor assimilação da imagem. É praticamente a lei mais importante.
Lei do Fechamento
Esta lei está relacionada ao atomismo, pensamento anterior ao Gestalt. Se conhecermos anteriormente determinada forma, com certeza a compreenderemos melhor, por meio de associações do aqui e agora com uma vivência anterior.
Fontes:
Texto
http://www.infoescola.com/psicologia/gestalt/
Imagem
http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt
http://robertagrijo.blogspot.com/2011/02/imagens-de-gestalt-o-que-estao-vendo.html
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A Cor Como Informação
Análise do livro A cor como informação de Luciano Gmuimarães
Luciano Guimarães é professor de Planejamento Gráfico em Jornalismo da Universidade Federal Paulista (Unesp) e mestre e doutorando em comunicação e semiótica na PUC de São Paulo, onde desenvolveu a dissertação de mestrado 'Cor, Corpo e Cultura: interferência biofísica na percepção cultural', do qual é conseqüência o livro 'A Cor como Informação'.
No livro, Luciano começa seu estudo buscando as raízes históricas profundas, físicas e fisiológica de cada cor, abordando também a importância da cor como linguagem, componente de uma pragmática da comunicação.
No mundo antigo, grandes filósofos já iniciaram profundos estudos das cores. No início do século V a.C já encontravam-se as primeiras referências sobre elas. No século XVIII surge o primeiro estudo interdisciplinar da cor de Goethe, intitulado A Doutrina das cores. Esta obra fora divida em quatro partes, cada parte chamada por Goethe de: estudo das ‘cores fisiológicas’, ‘cores físicas’, ‘cores químicas’ e ‘cores psicológicas’ ou estudos da ‘atuação das cores na alma’ cada parte foi analisado os princípios cromático sob uma determinada perspectiva. Entre os séculos XIX e XX apareceram outras tantas teorias sobre a percepção das cores, além de outras contribuições como as da Gestalt de Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka e a cor e a sicronicidade dos sentidos de Sergei Eisenstein.
Após analisar historicamente as cores, Luciano “percebeu que as cores se tornaram uma grande alavanca dos meios de comunicação no século que findou e continuarão sendo, também no futuro o grande fator de apelo nas mensagens imagéticas.” e notou também a ausência de um estudo específico da cor como informação. Iniciou então uma pesquisa sobre a construção simbólica universal da cor, de modo a contribuir na aplicação consciente da linguagem visual.
O livro possui seis capítulos indicado nas cores do espectro solar (violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho) onde cada um aborda sobre formas de percepção e a utilização das cores como informação cultural epara a expressão simbólica na comunicação humana, passando pela origem de sua nomenclatura à recepção física e neurológica das cores e suas influências. Nele, é introduzido alguns problemas na utilização das cores no atual universo midiático. Sem dúvida, é um livro de importante referência para o uso do fenômeno cromático.
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