quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Semiótica


Segundo a leitura do texto “A imagem sensível”, para se ter um conhecimento implícito de algo, de um signo (algo que representa algo para alguém) é preciso passar por essas 3 categorias criadas por Pierce (semiótica):

A Primeiridade refere-se a tudo que está presente à consciência naquele instante. Refere-se a todo aspecto de qualidade que vivenciar tal experiência. O primeiro é espontâneo e imediato, original e livre. Primeiridade é a compreensão superficial de um texto (uma foto pode ser lida por exemplo) .

A secundidade é a reflexão envolvida nesse processo. É quando a pessoa lê com profundidade e compreensão o seu conteúdo. O observador faz uma compração com experiências e situações vividas por ele.

A terceiridade é a reflexão que você fará (pode ser uma ação, uma reflexão etc). É o pensamento em signos, a qual representamos e interpretamos.
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Cartazes

Tirei o feriado de 7 de setembro para pesquisar entre outras coisas, os cartazes. Achei muitas coisas legais entre cartazes e textos. Selecionei então alguns que gostaria de postar no blog.

Para começar, selecionei alguns cartazes da exposição Cartazes Músicais de Kiko Farkas ocorrida em 2010 em São Paulo.




















O curioso é Ambas seguem a Teoria da Gestalt, na imagem da direita a lei do fechamento é evidenciada quanto que na imagem da esquerda, é pictórica e utiliza a teoria da proximidade.

Imagens:


Dicas

No Site http://www.graficavia7.com.br/dicas-criacao-de-cartazes/ , encontrei algumas dicas para criação de cartazes:

- Definir tema, slogam e imagem: lembre-se, use frases curtas. Utilize imagens sugestivas que
  se relacione com o tema;
-Deixar espaços vazios: eles são importantes para que a imagem e o texto chamem atenção;
-O espaço ocupado pela imagem deve ser maior que o do texto;
-Utilize cores vivas no cartaz;
-Fontes legíveis: Vale ser criativo na escolha da fonte e fungir do convencional, desde que 
 sejam de fácil visualização;
-Se o texto for feito à mão, ou com letras recortadas de jornal, escolha aquelas que sejam
  mais fáceis de ler;


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Esse outro cartaz também me chamou a atenção pela simplicidade e ao mesmo tempo a riqueza de informações. Foi criado para um concurso de cartazes e a inspiração do criador, surgiu através do quebra-cabeça milenar japonês Tangram.
Fonte da imagem:
http://ouissoouaquino.spaceblog.com.br/248591/Concurso-de-Cartazes-Revela-Design-2008/

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Outro cartaz que é simples e rico ao mesmo tempo. Sem contar que a Teoria da Gestalt está presente na lei do fechamento e semelhança.

Linguagem Visual


A linguagem visual leva a algum entendimento usando símbolos gráficos para gerar um sentimento ou uma idéia na cabeça de quem visualiza a imagem em questão.

Ao compor uma peça de comunicação visual, o designer ou artista estrutura o sentir e o pensar. Na tarefa estão presentes o conhecimento dos elementos visuais como representação de idéias e a organização e a ordenação de tais elementos em uma composição compreensível e, antes de mais nada, LEGÍVEL.
A paixão pela leitura


Quanto mais abstrata a linguagem, mais dificilmente será compreendida com o mesmo significado para um número grande de espectadores, por que cada um tem o seu repertório mental de signos e significados. A linguagem visual é vista por estudiosos como necessária para a formação das pessoas e sua socialização.



"Jogo lúdico da dimensão ótica das formas geométricas, saltam da tela em cores e múltiplos formatos em uma ilusão de tridimensionalidade".
Por: Raquel Crusoé - Professora de Música e Artes


 


A comunicação visual é formada por várias categorias de expressão, que vão desde o desenho a lápis no papel branco até o filme com as técnicas mais avançadas alcançadas pelo cinema. Para esta comunicação ser elaborada, utiliza-se da linguagem visual constituída por diversos elementos gráficos, como o ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço (2D ou 3D), o equiíbrio, relação entre luz e sombra, tipo de superfície, etc.


Fontes
Texto:
http://www.linguagemvisual.com.br/


Imagens:
http://www.colaborativo.org/blog/2007/11/26/design-instrucional-estudo-cientifico-sobre-o-significado-dos-graficos/
http://raquelcrusoe.blogspot.com/2009/11/o-jogo-ludico-da-dimensao-otica-em-uma.html

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gestalt





De origem germanica, a Gestalt é uma teoria da psicologia que possibilitou o estudo da persepção, da forma. Segundo essa teoria, o cérebro é um sistema dinâmico em que se produz uma interação entre elementos, sendo assim, tem tendências auto-organizacionais dos estímulos recebidos pelos sentidos

Embora esse movimento tenha sido fundado por Max Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang

Kohler, que desenvolveram as Leis da Gestalt, válidas até os dias de hoje, o conceito de Gestalt foi primeiro introduzido na filosofia e psicologia contemporânea por Christian von Ehrenfels. Para Ehrenfels há duas características da forma – as sensíveis, inerentes ao objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se impregna de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas sensações gera a percepção.

Esta doutrina trás a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes e sim as partes por meio do conjunto, só assim o cérebro percebe, interpreta e incorpora uma imagem ou uma idéia.


Leis da Gestalt

Lei da semelhança


Objetos semelhantes tendem a permanecer juntos, seja nas cores, nas texturas ou nas impressões de massa destes elementos. Esta característica pode ser usada como fator de harmonia ou de desarmonia visual.

Lei da Proximidade



Partes mais próximas umas das outras,em um certo local, inclinam-se a ser vistas como um grupo.

Lei da Continuidade




Alinhamento harmônico das formas.Essa lei dita que pontos que estão conectados por uma linha reta ou curva, são vistos de uma maneira a seguirem um caminho mais suave. Em vez de ver linhas e ângulos separados, linhas são vistas como uma só.
Lei da Pregnância



Este é o postulado da simplicidade natural da percepção, para melhor assimilação da imagem. É praticamente a lei mais importante.


Lei do Fechamento


Esta lei está relacionada ao atomismo, pensamento anterior ao Gestalt. Se conhecermos anteriormente determinada forma, com certeza a compreenderemos melhor, por meio de associações do aqui e agora com uma vivência anterior.

Fontes:
Texto
http://www.infoescola.com/psicologia/gestalt/

Imagem
http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt
http://robertagrijo.blogspot.com/2011/02/imagens-de-gestalt-o-que-estao-vendo.html












segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Cor Como Informação

Análise do livro A cor como informação de Luciano Gmuimarães



Luciano Guimarães é professor de Planejamento Gráfico em Jornalismo da Universidade Federal Paulista (Unesp) e mestre e doutorando em comunicação e semiótica na PUC de São Paulo, onde desenvolveu a dissertação de mestrado 'Cor, Corpo e Cultura: interferência biofísica na percepção cultural', do qual é conseqüência o livro 'A Cor como Informação'.


No livro, Luciano começa seu estudo buscando as raízes históricas profundas, físicas e fisiológica de cada cor, abordando também a importância da cor como linguagem, componente de uma pragmática da comunicação.
No mundo antigo, grandes filósofos já iniciaram profundos estudos das cores. No início do século V a.C  já encontravam-se as primeiras referências sobre elas. No século XVIII surge o primeiro estudo interdisciplinar da cor de Goethe, intitulado A Doutrina das cores. Esta obra fora divida em quatro partes, cada parte chamada por Goethe de:  estudo das ‘cores fisiológicas’, ‘cores físicas’,  ‘cores químicas’ e ‘cores psicológicas’ ou estudos da ‘atuação das cores na alma’ cada parte foi analisado os princípios cromático sob uma determinada perspectiva. Entre os séculos XIX e XX apareceram outras tantas teorias sobre a percepção das cores, além de outras contribuições como as da Gestalt de Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka e a cor e a sicronicidade dos sentidos de Sergei Eisenstein.
Após analisar historicamente as cores, Luciano “percebeu que as cores se tornaram uma grande alavanca dos meios de comunicação no século que findou e continuarão sendo, também no futuro o grande fator de apelo nas mensagens imagéticas.” e notou também  a ausência de um estudo específico da cor como informação.  Iniciou então uma pesquisa sobre a construção simbólica universal da cor, de modo a contribuir na aplicação consciente da linguagem visual.
O livro possui seis capítulos indicado nas cores do espectro solar (violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho) onde cada um aborda sobre formas de percepção  e a utilização das cores como informação cultural epara a expressão simbólica na comunicação humana, passando pela origem de sua nomenclatura à recepção física e neurológica das cores e suas influências. Nele, é introduzido alguns problemas na utilização das cores no atual universo midiático. Sem dúvida, é um livro de importante referência para o uso do fenômeno cromático.